Escassez de órgãos e clonagem terapêutica: uma conexão possível?

Autores/as

  • Maria de Fátima Freire de Sá Doutora em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Professora do Programa de Pós-graduação stricto sensu em Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Coordenadora do Centro de Estudos em Biodireito - CEBID. Advogada
  • Lucas Costa de Oliveira Mestrando em Direito Privado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Ouro Preto. Professor Substituto de Direito Civil da Universidade Federal de Ouro Preto. Membro do Centro de Estudos em Biodireito – CEBID. Advogado

DOI:

https://doi.org/10.14422/rib.i03.y2017.007

Palabras clave:

escassez de órgãos, clonagem terapêutica, Biodireito, Bioética

Resumen

O presente artigo trata de dois assuntos polêmicos. O primeiro é a escassez de órgãos, problema em escala global que urge por soluções. O segundo é a clonagem terapêutica, técnica com perspectivas promissoras para a medicina regenerativa. É possível estabelecer uma conexão entre esses temas? Pode a clonagem terapêutica representar uma solução para o problema da escassez de órgãos? Para responder a essas perguntas deve-se passar por barreiras jurídicas e éticas. A travessia dessas barreiras será, portanto, o caminho percorrido ao longo deste artigo.

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Publicado

2017-01-31

Cómo citar

Freire de Sá, M. de F., & Costa de Oliveira, L. (2017). Escassez de órgãos e clonagem terapêutica: uma conexão possível?. Revista Iberoamericana De Bioética, (3), 1–13. https://doi.org/10.14422/rib.i03.y2017.007

Número

Sección

Artículos