Perfil de denúncias éticas contra médicos em um estado brasileiro, de 2001 a 2016

Lucas Martins Teixeira; Luiz Ayrton Santos Junior; Renato Soleiman Franco

doi:10.14422/rib.i19.y2022.008

Autores

Lucas Martins Teixeira Universidade Estadual do Piauí https://orcid.org/0000-0003-1477-9724
Luiz Ayrton Santos Junior https://orcid.org/0000-0002-6697-6167
Renato Soleiman Franco https://orcid.org/0000-0003-1176-480X

DOI:

https://doi.org/10.14422/rib.i19.y2022.008

Palavras-chave:

ética médica, bioética, erros médicos, medicina defensiva

Resumo

Nas últimas décadas, a Medicina convive com o aumento de denúncias éticas e processos judiciais. Este artigo avaliou as sindicâncias apreciadas pelo Conselho Regional de Medicina do Piauí, de 2001 a 2016. Foram incluídas 1011 sindicâncias, totalizando 1073 médicos implicados. Houve significativo crescimento da quantidade de médicos denunciados em função do tempo (p<0,001). O principal denunciante foi o próprio paciente ou seu familiar/representante legal (54,15%), com a queixa principal de negligência (31,87%). Os denunciados mais frequentes foram do sexo masculino (77,45%). O artigo discute fatores associados ao crescimento das denúncias, como distanciamento da relação médico-paciente e represálias ao erro médico.

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Biografia do Autor

Luiz Ayrton Santos Junior

Doutorado em Cirurgia pela Universidade Federal de Pernambuco

Renato Soleiman Franco

Doutorado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

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