Potter, um caminho pragmático

Norton Nohama; Daiane Priscila Simão-Silva

doi:10.14422/rib.i23.y2023.003

Autores

Norton Nohama Pontifícia Universidade Católica do Paraná https://orcid.org/0000-0003-0583-6723
Daiane Priscila Simão-Silva Universidade Estadual do Centro-Oeste https://orcid.org/0000-0002-1633-9899

DOI:

https://doi.org/10.14422/rib.i23.y2023.003

Palavras-chave:

Bioética, Potter, conhecimento, progresso, transversalidade, sabedoria, futuro, sobrevivência, compaixão

Resumo

Este artigo parte de uma questão central na Bioética Global de Van Rensselaer Potter: como aplicá-la à realidade concreta? Hipotenizamos que uma possibilidade de resposta poderia ser vislumbrada convergindo os seus elementos centrais com o caminho hermenêutico percorrido pelo autor a partir de seu “lugar de fala”. Metodologicamente, adotamos uma investigação crítico-analítica da sua obra. Discutimos que para além da originalidade da proposta, ela requer um novo olhar e um outro agir, envolve um caminho pragmático, ousado, uma linguagem própria e uma metodologia sui generis que precisa ser adequadamente compreendida. Concluímos que a obra de Potter, como ele próprio parece sugerir, não encerra em si um sistema bioético pronto e acabado, mas antes disso, um método para o construir, a partir do qual é possível a sua aplicação.

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Biografia do Autor

Norton Nohama, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (1986) e mestrado em BIOÉTICA pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2019). Atualmente é membro do Grupo de Pesquisa Bioética e Biotecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, trabalha na Ouvidoria e Serviço de Informação ao Cidadão da Universidade Federal do Paraná e representa a instituição junto a coordenação do Fórum Paranaense de Resgate da Verdade Memória e Justiça.. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Organizações Públicas, atuando principalmente nos seguintes temas: administração pública, desenvolvimento gerencial, administração, ditadura militar e bioética.

Daiane Priscila Simão-Silva, Universidade Estadual do Centro-Oeste

Pós-doutorado em Bioética pela PUCPR e Doutorado em genética pelo Programa de Pós-Graduação em Genética da UFPR, com período sanduíche no Department of Neurobiology, Care Sciences and Society do Instituto Karolinska em Estocolmo, Suécia. Mestre em Biologia Evolutiva (2010) e Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Centro Oeste (2005). Bióloga Especialista em Genética com CRBio 50229/07 - D. Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação, UNICENTRO/UEPG. Pesquisadora Membro dos Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação em Genômica/NAPI Genômica - Paraná. Foi Pesquisadora no Instituto para Pesquisa do Câncer (IPEC) Guarapuava - PR, Membro da Diretoria Científica do IPEC do Núcleo de Gestão de Qualidade e da Comissão Interna de Biossegurançado no IPEC. Atuou como Docente Adjunto II do Programa de Pós-Graduação em Bioética e da Graduação em Biotecnologia da PUCPR (2015-2020). Liderou o grupo de Pesquisa Bioética e Biotecnologia. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Bioética - Regional Paraná e membro do comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos - CEP da PUCPR. É Membro da Sociedade Brasileira de Genética. Tem experiência na área de Genética de populações, estudo de doenças neurodegenerativas, Saúde Mental, Bioética e Biotecnologia, Parentalidade. Atua na área de Medicina Genômica.

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