O uso da Inteligência Artificial (IA) no Contexto da Bioética: “Não sois máquinas, homens é que sois”
DOI:
https://doi.org/10.14422/rib.i25.y2024.006Palavras-chave:
bioética, direitos humanos, ciência, inteligência artificialResumo
O Século XXI chegou e com ele o anúncio de uma “próxima onda”: a Inteligência Artificial (IA). Urge que ampliemos o debate sobre os limites da ciência, com ênfase na criação de mecanismos bioéticos de controle das práticas tecnológicas que se avizinham. Afinal, quais os possíveis impactos da IA nas gerações futuras? Como evitar que as pessoas socialmente desassistidas sejam ainda mais vulnerabilizadas pelo uso da IA? Este estudo, em forma de revisão crítica de literatura, tem como escopo refletir as potencialidades da IA na construção de um mundo com mais justiça e paz social. Conclui-se pela insuficiência de estudos bioéticos da IA, à luz de princípios como dignidade humana, direitos humanos e liberdades fundamentais. Enquanto isso, a contemporaneidade forja subjetividades líquidas, que, de modo similar às máquinas — cada vez mais “humanizadas” —, existem em função de realidades virtuais, em detrimento das demandas e dos problemas concretos das coletividades.
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