As mudanças climáticas e seus impactos no reino da vida: perspectivas para um futuro não apocalíptico

Autores/as

  • Leo Pessini Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Bioética do Centro Universitário São Camilo de São Paulo
  • Anor Sganzerla Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.14422/rib.i02.y2016.007

Palabras clave:

Mudanças climáticas, saúde, desenvolvimento.

Resumen

Clima e saúde humana relacionam-se profundamente. Se o equilíbrio entre ambos ajuda a todos na qualidade de vida, o desequilíbrio prejudica principalmente os mais pobres. A exploração predatória da natureza em vista do progresso humano tem sido a principal causa de desiquilíbrios. Se a humanidade não optar em colocar as pessoas em primeiro lugar, e a economia como um meio, e não como um fim, e não substituir o ideal de produtividade pelo da equidade e a competitividade pela solidariedade, o atual modelo de desenvolvimento se tornará uma ameaça ainda maior tanto para o clima como para a saúde humana.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Artaxo, P. (2015). Vem aí um outro mundo (entrevista). Revista Caros amigos. Edição Especial sobre o Colapso Climático: a caótica era do homem. Ano XVIII (73) 24-29.

Barbieri, E. (1996). Desenvolver ou preserva o ambiente. São Paulo: Editora Cidade Nova.

Boff, L. (2016). O desafio ecológico à luz da Laudato Si e da COP2 In Revista Eclesiástica Brasileira. V. 76, n. 301, 2016, p. 24-43.

Federação Mundial de Associações de Saúde Pública (2015). Conclamação à Ação de Kolkata: Pessoas saudáveis– ambientes saudáveis. 14º Congresso Mundial de Saúde Pública, 15 de fevereiro de 2015.

Fundaçao Ética Global (2009). Manifesto Global Economic Ethic. Consequences for Global Businesses. UN Headquarters, New York. 6 October. In: https://parliamentofreligions.org/. Acessado em: 15 de julho de 2015.

Globethics.net. Global Ethics Network for Applied Ethics. (2012). Principles of Sharing Values Among Cultures and Religions. Geneva.

Globethics.net. Global Ethics Network for Applied Ethics. (2015). Principles on Equality and Inequality for a Sustainable Economy. Endorsed by the Global Ethics Forum 201 with Results from Ben Africa Conference 2014. Text 5. Globethics.net. (Cf. annex 1: Equality in the Sustainable Development Goals. Annex 2: Inequality in the post-2015 Agenda).

Gore, A. Uma verdade inconveniente (An Inconvenient Truth – USA). Documentário. 2006. Diretor: Davis Guggenheim. Produtores: Laurie David e Lawrence Bender.

Jonas, H. (2006). O princípio responsabilidade: ensaios de uma ética para a civilização tecnológica. Tradução de Marijane Lisboa e Luiz Barros Montez. Rio de Janeiro: Contraponto e Ed. PUC-RIO.

Junges, J. R. (2004). Ética ambiental. São Leopoldo: Editora Unisinos.

Junges, J. R. (2014). Bioética e Meio Ambiente num Contexto de América Latina. Revista Redbioética/UNESCO. Red Latinoamericana y del Caribe de Bioética/Unesco an5, 1 (9) 13-19. Acesso em 15 de julho de 2015. http://redbioetica.com.ar/

Junges, J. R. (2015). Ecologia Integral e justiça ambiental no cuidado da “casa comum”. O Ecomenismo de Laudato Sí: Da Crise Ecológica à Ecologia Integral. Revista do Instituto Humanitas Unisinos – IHU/online. Ano XV (469) 104-110.

Lourenço, A. (2015). Novos riscos para a saúde. Revista Caros amigos. Sobre o Colapso Climático: a caótica era do homem. Edição especial. XVIII (73) 18-19.

Lovelock, J. (2006). A vingança de Gaia. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca.

Lovelock, J. (2007). Gaia: cura para um planeta doente. São Paulo: Cultrix.

Lovelock, J. (2013). Gaia: Alerta Final. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca.

Kreft, S., Eckstein, D., Junghans, L., Kerestan, C., Hagen, U. (2015). GLOBAL CLIMATE RISK INDEX 2016: Who Suffers Most From Extreme Weather Events? Weather-related Loss Events in 2014 and 1995 to 2014. Briefing paper. Germanwatch e.V., dezembro de 2015. Cf. www.germanwatch.org

Minayo M. C. S. (2002). Enfoque ecossistêmica de Saúde e Qualidade de vida. In Munayo, M. C. S, Miranda A. C. (Orgs.) Saúde e Ambiente Sustentável: estreitando os nós. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 173-189.

Netto, A. & Girardi, G. (2015). 195 Países aprovam o Acordo de Paris, primeiro marco Universal para o clima. O Estado de São Paulo, 12 de dezembro.

Papa Francesco. (2015). Laudato Sí: Enciclica sulla cura della casa comune. Guia alla lettura di Carlo Petrini. Città del Vaticano-Milano: Libreria Editrice Vaticana - Edizioni San Paolo.

Peppard, Ch. Z., Vicini, A. (Eds.) (2015). Just Sustainability: Technology, Ecology, and Resource Extraction. New York: Orbis Books.

Pessini, L.; Bertachini, l.; Barchifontaine, Ch. de P. ; Hossne, W. S. (2015). Bioética em tempos de globalização: a caminho da desigualdade e indiferença ou da solidariedade? São Paulo: Edições Loyola.

Py, F. A domesticação burgo-capitalista da ecologia. Revista Caros amigos. Sobre o Colapso Climático: a caótica era do homem. Edição especial. XVIII (73) 33-36.

Publicado

2016-11-10

Cómo citar

Pessini, L., & Sganzerla, A. (2016). As mudanças climáticas e seus impactos no reino da vida: perspectivas para um futuro não apocalíptico. Revista Iberoamericana De Bioética, (2), 1–13. https://doi.org/10.14422/rib.i02.y2016.007